29 de janeiro de 2011

Projeto Papel da Esperança


Este projeto é uma maneira de ajudar o meio ambiente.Nós da oss queremos por meio deste projeto, incentivar as pessoas e comerciantes a consumirem apenas papel reciclado.
Assim, quanto mais consumirmos papel reciclado, mais as fábricas irão produzi-lo, e mais será reciclado.
Então menos árvores serão cortadas e menos o solo e a camada de ozônio serão afetados.

Então devemos consumir papel: reciclado!

OBS: Este meio de incentivar as pessoas é feito totalmente via email e é por isto que pedimos sua colaboração para passar esta informação aos seus amigos.

28 de janeiro de 2011

Urgente! Pare Belo Monte

Caros amigos de todo Brasil,

Chegou a hora de agirmos! O governo acaba de aprovar uma licença “parcial” que libera a derrubada de árvores para iniciar o canteiro de obras para a construção da usina de Belo Monte.

A decisão já teve forte repercussão, o Ministério Público Federal no Pará declarou que a licença é ilegal e não poderia ser emitida sem o cumprimento das condicionantes ambientais. Mas a Presidente Dilma está se fazendo de surda.

Somente uma mostra da indignação geral de brasileiros de todo o país conseguirá persuadir ela a revogar a licença. Nós sabemos que a pressão funciona! Se um número suficiente de pessoas ligarem para a Dilma, poderemos ajudar a proteger a nossa preciosa floresta e conseguir a revogação da licença ilegal. Se não agirmos, a floresta começará a ser derrubada, a construção dos canteiros de obra iniciará e ficará cada vez mais difícil reverter esse quadro.

Vamos inundar o gabinete da Dilma com telefonemas hoje, mostrando que estamos atentos e prontos para impedir a destruição do Rio Xingu.

Só leva alguns minutos.

Ligue para o gabinete da Dilma agora: (61) 3411.1200, (61) 3411.1201 ou (61) 3411.2403

Veja algumas sugestões do que falar ao telefone. Lembre-se de se apresentar e ser educado:
Peça a revogação imediata da licença parcial concedida esta quarta-feira e pare o andamento do projeto
Cite a renúncia do Presidente do IBAMA e o processo do Ministério Público Federal declarando a ilegalidade da licença
Peça investimento em eficiência energética e fontes verdadeiramente limpas que não causam uma devastação ambiental
De acordo com a lei brasileira e internacional, o governo tem a obrigação de proteger os direitos básicos das populações indígenas e comunidades locais
Mencione a petição para parar Belo Monte com mais de 385.000 nomes, dizendo que esperamos que ela ouça a população
Duas semanas atrás o ex-Presidente do IBAMA renunciou ao cargo, se recusando a ceder a pressão política para emitir a licença de construção de Belo Monte. Mas o governo rapidamente apontou Américo Ribeiro Tunes, um substituto leal que caladamente assinou a licença pouco depois de assumir o cargo.

Porém, a pressão está aumentando por vários lados. O Ministério Público Federal no Pará está comprometido a entrar na justiça para parar Belo Monte, líderes indígenas estão voando do Pará para se reunir com o governo e a nossa petição de 385.000 nomes será entregue em Brasília.

Vamos mostrar a nossa indignação! Ligue para o gabinete da Dilma agora: (61) 3411.1200, (61) 3411.1201 ou (61) 3411.2403. Juntos nós podemos proteger a Amazônia. Depois de ligar escreva para portugues@avaaz.org para contarmos o número de ligações.

Para fortalecer a nossa ação, ligue também para a Ministra do Meio Ambiente, Isabela Teixeira: (61) 2028-1057 or (61) 2028-1289, peça para ela parar de se omitir, fazer o seu trabalho e impedir este desastre ambiental.

Com esperança,

Luis, Alice, Graziela, Ricken, Ben, Maria, Pascal e toda a equipe da Avaaz

PS. Se você ainda não assinou a petição contra Belo Monte, assine aqui: http://www.avaaz.org/po/pare_belo_monte/?vl

Fontes:

MPF vai à Justiça contra licença precária de Belo Monte:
http://www.prpa.mpf.gov.br/news/2011/mpf-vai-a-justica-contra-licenca-precaria-de-belo-monte

MPF questiona licença de Belo Monte na Justiça:
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20110128/not_imp672110,0.php

Belo Monte: licença parcial não existe:
http://oglobo.globo.com/economia/miriam/posts/2011/01/27/belo-monte-licenca-parcial-nao-existe-359392.asp

ONGs protestam e chamam licença parcial de Belo Monte de crime:
http://www.jb.com.br/pais/noticias/2011/01/27/ongs-protestam-e-chamam-licenca-parcial-de-belo-monte-de-crime/

Reação em cadeia contra a licença a Belo Monte:
http://colunas.epocanegocios.globo.com/empresaverde/2011/01/27/reacao-em-cadeia-contra-a-licenca-a-belo-monte/

27 de janeiro de 2011

Adote


Já são 837 mortos na Região Serrana do Rio


Os municípios atingidos pelas enchentes e deslizamentos de terra na Região Serrana do Estado do Rio de Janeiro, contabilizam 837 mortes em decorrência da tragédia. O balanço foi divulgado nesta quinta-feira (27) pelo Instituto Médico Legal (IML). São 404 vítimas em Nova Friburgo, 340 em Teresópolis, 67 em Petrópolis, 21 vítimas em Sumidouro, quatro em São José do Vale do Rio Preto e uma em Bom Jardim.

Já o número de desaparecidos chega a 541, segundo o Ministério Público Estadual. São 244 em Teresópolis, 185 em Nova Friburgo, 65 em Petrópolis, quatro em Sumidouro, dois em Bom Jardim, um em Cordeiro e 38 em localidades não informadas.

O número de desabrigados [aqueles que perderam tudo e necessitam de abrigos públicos] na Região Serrana chega a 8.914, enquanto o de desalojados [aqueles que estão na casa de vizinhos ou familiares] é de 20.532. O balanço foi divulgado nesta quarta-feira (26) pela Defesa Civil Estadual.

De acordo com a pasta, o município de Teresópolis contabiliza 6.210 desalojados e 5.058 desabrigados. Em Petrópolis, há 5.696 desalojados e 318 desabrigados. Em Bom Jardim, 1.186 pessoas estão desalojadas e, 632, desabrigadas. O município de Areal possui 1.469 desalojados.

Em Sumidouro, a situação é um pouco melhor, com 290 desalojados e 109 desabrigados. O mesmo acontece em Santa Maria Madalena (284 desalojados / 44 desabrigados), Sapucaia (30 desalojados / 140 desabrigados), São Sebastião do Alto (32 desalojados / 68 desabrigados), Três Rios (20 desalojados / 45 desabrigados), Carmo (40 desalojados / 12 desabrigados) e Macuco (28 desalojados e 24 desabrigados).

Uma das cidades mais atingidas, Nova Friburgo contabiliza 3.220 desalojados e 2.031 desabrigados. São José do Vale do Rio Preto possui 2.018 desalojados e 300 desabrigados. Paraíba do Sul (77), Cordeiro (49) e Cachoeiras de Macacu (7) só possuem desabrigados. O município de Cantagalo possui nove desalojados.


Fonte: último Segundo

Tráfico de animais


Dog Pot embalagem para os “resíduos” do seu melhor amigo




O passeio com seu cachorrinho agora pode ficar mais agradável. As fezes deixadas por nossos amiguinhos são um grande problema urbano e cada um deve ajudá-lo a dar um destinho melhor ao seus resíduos.

O caminho mais comum tem sido o uso das sacolinhas plásticas que são distribuídas gratuitamente nos supermercados, porém um saco plástico tradicional leva centenas de anos para se decompor, enquanto que o coco do cachorro leva apenas uma semana. Se a cada passeio for gasto um saquinho, ao final de um ano toneladas de plástico estarão acumuladas nos lixões de todo o país. Além do problema das pessoas que fazem esse serviço pela metade, coletando as fezes com o saquinho e depois jogando na rua, correndo o risco de cair no bueiro e entupir a sua passagem.

Já as sacolas oxi-biodegradáveis distribuídas em alguns supermercados podem levar apenas 60 dias para se desfazerem naturalmente (dependendo de algumas condições específicas de temperatura e oxigênio) porém a tinta usada na sacola, geralmente tóxica, podem contaminar o solo.

Uma outra alternativa seria utilizar sacolas de papel ou jornal, que possuem um impacto menor que o do plástico, porém rasgam facilmente e podem tornar a tarefa bem desagradável.

Para tentar facilitar o trabalho, o designer coreano chamado Young-Long Choi, criou um método muito higiênico e prático, que promete resolver todos os problemas dos donos de cães civilizados.

O Dog Pot (ainda não comercializado no Brasil), é uma espécie de embalagem feito de papel grosso, que se transforma num apanhador de fezes muito eficiente. Veja abaixo como ele funciona.

O ideal mesmo seria educar o animal a fazer coco em casa e evitar a saída com a sacolinha ou qualquer outro material. Mas seja em casa ou na rua, jogue as fezes de preferência no vaso sanitário da sua casa.


19 de janeiro de 2011

Região serrana do Rio já registra 718 mortos em decorrência das chuvas

As cidades de Petrópolis e Teresópolis confirmaram mais mortes em decorrência das chuvas na tarde desta quarta-feira. Dessa forma, subiu para 718 o total de óbitos na região serrana do Rio.

A cidade que acumula o maior número de mortos é Nova Fiburgo (339), seguido por Teresópolis (295), Petrópolis (63) e Sumidouro (21).

Além disso, o PIV ( Programa de Identificação de Vítimas), do Ministério Público do Rio, aponta outras 207 pessoas desaparecidas na região. Os dados ainda não levam em conta os números de Petrópolis. A lista é frequentemente atualizada e pode ser consultada no site do Ministério Público.

O número de desalojados e desabrigados também é impreciso. A Defesa Civil estadual soma mais de 10 mil. Mas segundo as prefeituras são mais de 20 mil. Estão sendo cadastradas pessoas que chegam a abrigos improvisados ou à casa de parentes.

BUSCAS

Presidente da Emop (Empresa de Obras Públicas do Estado do Rio), Icaro Moreno disse ontem que corpos podem não ser localizados. As equipes de socorro afirmam que muitos lugares ainda são de difícil acesso. Para agravar a situação, ontem à tarde choveu forte na região, por uma hora. Em Teresópolis, os voos dos helicópteros do Exército foram suspensos.

Mesmo quando os cadáveres chegam ao IML, há dificuldades na identificação. A Polícia Civil enviou para a região reforço com 20 peritos e papiloscopistas, mas o processo em alguns casos é demorado devido ao estado de decomposição dos corpos.

PREJUÍZO

Devastadas, as cidades da região serrana também sofreram o esvaziamento de uma de suas principais atividades econômicas, o turismo: 95% das reservas até o fim de janeiro foram canceladas e 80% até o final do verão.

O setor contabiliza perdas de R$ 50,4 milhões só em faturamento dos hotéis e estima que a região só se recuperará completamente para receber turistas na temporada de inverno, no meio do ano.

O pior prognóstico é para o centro de Nova Friburgo. A maior atração, o teleférico, foi danificada, e hotéis tiveram desabamentos ou estão com o acesso comprometido.

Os prejuízos, porém, não se restringem ao turismo. A Firjan, a federação das indústrias do Estado, calcula perdas de R$ 153,4 milhões na produção, em matéria-prima e produtos estocados.

Segundo a entidade, 62% das indústrias sofreram com falta de energia, alagamentos, problemas de acesso, escoamento da produção e falta de funcionários.

SAQUES

Utilizando apitos e porretes, moradores de áreas atingidas pelos deslizamentos começaram a montar brigadas para evitar saques. No bairro Caleme, um dos mais atingidos de Teresópolis, um grupo formado por cerca de 15 homens trabalha do começo da noite até o início da manhã, todos os dias.

Seus componentes têm ajuda de dois carros da polícia, que também montam guarda na entrada do bairro. O objetivo é evitar saques nas casas destruídas e nas poucas que ficaram de pé.

Originalmente ocupada por chácaras e grandes casas, o Caleme abriga atualmente residências populares. A estrada do Triunfo, principal do bairro, ficou desfigurada. Ali, a queda de uma barreira arrastou 30 casas na madrugada do dia 11.

Fonte: Folha.com

18 de janeiro de 2011

NOVA FRIBURGO: COOBEA E UNIVIDA PRECISAM DE RECURSOS

Voluntários de Nova Friburgo e de outras cidades do estado de juntaram à ONG Univida e à Coordenadoria de Bem Estar Animal (COOBEA) para resgatar os animais vitimados pela tragédia das chuvas ocorrida na região serrana do RJ.

O trabalho vem sendo realizado com muita dificuldade e as instituições contam com a solidariedade de cidadãos não só por meio do trabalho voluntário, mas também pela doação de recursos financeiros.

COLABORE!
Para doações
Instituto Univida de Proteção Animal - http://www.univida.org.br/
Banco Itaú
Agência: 6542
Conta corrente: 06841-3
CNPJ 09.338.606/0001-06

Produtos (ração, etc) podem ser entregues ou enviados para:
R. 1º de Março, 22 - Vilage - Nova Friburgo/RJ (próximo ao Externato Santa Inês)

Contatos:
Adilson Pacheco (Presidente do Univida):
(22) 2533-4035 e 8801-2153

Carla Freire (Coordenadoria do Bem Estar Animal de Nova Friburgo)
(22) 2522-1356 e 9931-3313 - coobea.nf@gmail.com

Cristina Ribeiro (voluntária)
(22) 2528-3312 e 9942-9655

16 de janeiro de 2011

Cem cães são resgatados de áreas atingidas em Teresópolis

Cem cães foram resgatados pelas equipes da Comissão Especial de Proteção Animal da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) e voluntários. Os animais estavam em situação de risco e abandono por causa das chuvas em Teresópolis. Muitos estão gravemente feridos, de acordo com o coordenador da Comissão, Fabiano Jacob.

Segundo o coordenador, um dos cães estava muito debilitado, há dois dias ele estava cavando a terra no local onde o tutor morreu soterrado.

Os cachorros foram levados para um galpão no bairro Melbon que está servindo como abrigo. Ontem, uma equipe foi a Petrópolis para dar início ao resgate de mais animais.

Nesta sexta-feira, equipes da Comissão de Meio Ambiente e da Comissão Especial de Proteção Animal foram até Teresópolis para oferecer ajuda. A veterinária Andrea Lambert, que integra o grupo, conta que eles vão tentar percorrer os bairros para fazer resgates e buscar um galpão para levar os animais.

“A situação é grave. Soubemos que há 26 cachorros isolados numa igreja no bairro da Barra, vamos tentar ir lá salvá-los – conta Andrea, que ajudou no resgate de animais na tragédia do Morro do Bumba, em Niterói, em abril do ano passado.”.

De acordo com os protetores, o abrigo da ONG Combina, que fica em Nova Friburgo e tem cerca de 400 cães, foi totalmente devastado. E, por causa dos problemas de comunicação, ainda não se sabe quantos animais morreram. O problema também se repete no Abrigo da Serra, em Teresópolis, que ficou inundado. Na internet, foi lançado um apelo para doações de rações, casinhas, dinheiro e ajuda de veterinários voluntários.

Em Niterói, a veterinária Kenell Vip, na Rua Gavião Peixoto 31, Icaraí, está desde ontem recolhendo doações de rações, medicamentos e insumos médicos para serem entregues para o Abrigo da Serra.

SOS Região Serrana: Lista completa dos postos de arrecadação para ajudar os animais

As enchentes na Região Serrana do Rio de Janeiro atingiram gravemente muitos animais. Até agora foram contabilizadas quase 300 mortes de cavalos, cães, gatos e outros animais. Este número pode subir ainda mais. Outras centenas de animais estão feridos e precisam muito da ajuda de todos. Parte deles estão em áreas isoladas desde a madrugada da terça-feira, sem água, sem comida.

Diante da calamidade que atingiu também os animais, em São Paulo e no Rio de Janeiro foram montados postos de arrecadação para salvar a vida desses animais vítimas da maior tragédia brasileira.


O que doar:
- ração (seca e em lata, para cães e gatos)
- alimento especial para os mais fracos Hill’s A/D
- vermífugos
- anti pulgas e carrapatos
- medicamentos veterinários
- jornais
- potes plásticos para colocar ração e água
- toalhas
- antibióticos
- antiinflamatórios
- antitérmicos
- anestésicos
- analgésicos
- descartáveis (luvas, seringas, faixas, gaze, soro fisiológico, cateter etc)
- cobertores
- entre outros itens

Onde doar

São Paulo
■Clínica Veterinários na Estrada
Ipiranga – Rua Marcos Portugal, 224 (próximo ao metrô Sacomã e ao terminal Sacomã de ônibus)
Contatos: (11) 5062.8522 / 2592.2645 / 8778.1792 / 8298.9261

Doações em dinheiro:
Bradesco
AG : 2925-4
C/C 4090-8
Amelia Margarida de Oliviera – ME

■APASCS-Associação Protetora dos Animais de S.Caetano do Sul
São Caetano do Sul - Rua Rio Grande do Sul, 653
Bairro Santo Antônio -próximo à Câmara Municipal
Contato: (11) 4229-4425 – Mercedes

■Projeto Natal Animal (www.natalanimal.com.br)
Cotia – (11) 4702-4240 / 7086-5751 – Claudia
e-mail: natalanimal@gmail.com

Para quem mora em outros estados, é possível fazer doações em dinheiro para WSPA:
Defensores dos Animais
Banco Bradesco
Agência 279-8
Conta-poupança: 172813-0

Rio de Janeiro

Santa Cruz: CCZ Paulo Dacorso Filho, Largo do Bodegão, 150
Contato: (21) 3395-1595 ou (21) 3395-2190 / e-mail: ccz@rio.rj.gov.br

Flamengo: Rua Correa Dutra, 99 loja 5 (Distribuidora Costa Leivas)

Méier: Carla Bello – (21) 8829-9026

Copacabana: Lojas Bicho Bacana – Rua Santa Clara, 110 e Rua Paula Freitas, 61

Leblon: Animals Care: Avenida Bartolomeu Mitre, 455 – lojas 106 e 107

Itaipava - O Fabuloso Mundo dos Pets – Estrada União Industria, 10510

Botafogo: Patas & Penas – Rua Voluntários da Pátria, 374

Urca: Patas & Penas – Rua Marechal Cantuária, 70 – loja b

NorteShopping: Patas & Penas – Rua Dom Hélder Câmara, 1º piso

Gávea: Loja Pet Gávea – Rua Marquês de São Vicente, 7

Barra da Tijuca: Loja Aquário Pet Barra – Av. Ayrton Senna, 3383 – loja 149

Bonsucesso: Avenida Brasil, esquina com a Rua Teixeira Ribeiro (passarela 9).

Centro: Campo de Santana – Praça da República,Campo de Santana, s/nº

Coelho Neto: Praça Virgínia Cidade (próximo à estação Coelho Neto do Metrô)

Guaratiba: Fazenda Modelo – Estrada do Mato Alto, 5620 (ao lado do Posto de Saúde Maia Bittencourt)

Jacarepaguá: Praça Seca (em frente ao banco HSBC)

Largo do Machado: Praça Central (em frente à cabine da Polícia Militar, próximo à Estação Metrô)

Realengo: Praça Padre Miguel (Paralela à Avenida Santa Cruz, em frente à igreja Nossa Senhora da Conceição)

Vicente de Carvalho: Largo de Vicente de Carvalho – Av. Martin Luther King Júnior (próximo ao metrô)

Tijuca: Pet Shop Sheik – Rua Barão Mesquita nº 891, A

Niterói: Veterinária Kennel Vip – Rua Gavião Peixoto 31, Icaraí

G.A.R.R.A.: Grupo de Ação, Resgate e Reabilitação Animal
Contato: (21) 9258-8445 – Renata

Suipa: faleconosco@suipa.org.br ou pelo 21-3297-8750
Banco Itaú
Agência: 0584
Conta Poupança: 54979-4 / 511 (complemento)
Favorecido: Sociedade União Internacional Protetora Dos Animais – SUIPA
CNPJ: 00.108.055/0001-10

Região Serrana

GAPA: Grupo de Assistência e Proteção aos Animais Itaipava
Telefone: (24) 2222-8419

Clínica Bicharada: Estrada União Indústria, 10661, Itaipava/ Petrópolis

ONG Combina (Companhia dos Bichos e da Natureza): Rua José Eugênio Muller, 36, Centro Friburgo

Abrigo daSerra, Teresópolis – contato: Eliane Leão
Tel: (21) 9533-2956

Armazém do Gemmal: Estrada União e Indústria, 10.733, Itaipava –
Tel: (24) 2222.0298.

ONG Estimação: Contato: (21) 2642-1951 / 8790-7772 – Bebete
Doações em dinheiro:
Banco Itaú – 341
Agência: 6103
Conta Corrente: 19918-5
CNPJ- 08.996.430/0001-17

A Coordenadoria do Bem-Estar Animal de Nova Friburgo vai auxiliar todos os canis de Nova Friburgo após vistoria no local, para verificar suas necessidades e para melhor utilização das doações que serão exclusivamente usadas para minimizar o sofrimento dos animais. Todas as contas serão prestadas através da Internet.

Para doações em dinheiro:

Instituto Univida de Proteção Animal (veja site)
Banco Itaú
Agência: 6542
Conta corrente: 06841-3

Para outras doações:
Contatos:
Adilson Pacheco (Presidente do Univida)
(22) 2533-4035 e 8801-2153

Carla Freire (Coordenadoria do Bem Estar Animal de Nova Friburgo)
(22) 2522-1356 e 9931-3313 – coobea.nf@gmail.com

Cristina Ribeiro (voluntária)
(22) 2528-3312 e 9942-9655

"Não creia que os animais sofrem menos do que os seres humanos.
A dor é a mesma para eles e para nós. Para eles talvez seja ainda pior, pois eles não podem ajudar a si mesmos."
Dr. Louis J. Camuti

15 de janeiro de 2011

Tragédia na região serrana do Rio já tem quase 600 mortos

A Secretaria de Saúde e Defesa Civil do Estado do Rio de Janeiro informou no fim da tarde deste sábado (15) que o total de mortos pelas chuvas saltou para 599. A expectativa é de que esses números cresçam confirme as equipes de resgate tiverem acesso a áreas isoladas na região serrana fluminense.

Em Nova Friburgo, o número de mortos saltou para 267; em Teresópolis; para 261. Petrópolis agora registra 53 e Sumidouro continua com 18 vitimas.

Em Petrópolis, há 3.600 desalojados e 2.800 desabrigados. Teresópolis tem 960 desalojados e 1.280 desabrigados. Nova Friburgo tem 3.220 desalojados e 1.970 desabrigados.

Mais cedo, o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, presenciou a queda de uma barreira durante a ida para Nova Friburgo, no Rio, neste sábado (15). “Faço um apelo porque vi, in loco [a queda]: que ninguém use a RJ 116, porque acabou de acontecer uma queda de barreira. É algo muito sério, muito grave, está interditado”, afirmou, ao chegar em Nova Friburgo, onde fortes chuvas voltaram a alagar as ruas da cidade.

O governador disse que sentiu na pele a tensão que vivem os moradores da região. “Não vivi a mesma coisa porque graças a Deus estou vivo e não perdi nenhum parente nessa tragédia. Mas efetivamente vivi o pânico”, contou.

O governador visita a cidade para ver os estragos e também o hospital de campanha da Secretaria Estadual de Saúde e Defesa Civil, montado no local. Ele reforçou que a cidade está vivendo uma situação de precariedade, mas que não estão faltando esforços.

Resgate

Cabral ressaltou que são 11 aeronaves do Estado e 20 aeronaves de órgãos federais e empresas sobrevoando a região, além de centenas de veículos de diversos órgãos atuando no município. Há também milhares de homens da polícia, do exército e homens da Comlurb (Companhia Municipal de Limpeza Urbana) enviados pela prefeitura do Rio. “Fiquei emocionado porque eles podiam estar trabalhando no Rio e vieram para cá.”

O governador também informou que os US$ 100 milhões liberados pelo Governo Federal serão utilizados por etapas, de acordo com as prioridades. Agora, os recursos vão para as áreas aluguel/social e manutenção das equipes na cidade. “Temos de fazer muita coisa, mas agora é hora de ajudar”, disse. Ele calcula que os danos vão chegar a “centenas de milhões de reais”, mas que não é possível determinar um valor ainda.

Por conta da tragédia, Cabral decretou luto oficial de sete dias no Estado. A presidente da República, Dilma Rousseff, decretou luto oficial de três dias, a partir de sexta-feira (14). Em comunicado, ela afirmou que o luto é "pelas vítimas dos temporais que assolaram vários municípios do Brasil, principalmente da região serrana do estado do Rio de Janeiro".

Fonte;:UOL

Cão acompanha o túmulo da dona há dois dias no cemitério de Teresópolis, na região serrana do Rio, após tragédia que atingiu a cidade


Quando vi esta imagem no R7 fiquei impressionado. Nem após a morte de sua dona o cachorro à abandona. Até porque ele não tem para onde ir.
Isto é realmente muito triste.
A todos os atingidos nossa torcida de recomeço.

14 de janeiro de 2011

Tragédia na Região Serrana já deixou mais de 500 mortos

O número de mortes confirmadas pela Defesa Civil devido às chuvas na Região Serrana do Rio já supera 500, depois de três dias de resgate. Segundo as autoridades, o número deve ser ainda maior porque há locais que foram bastante atingidos e que permanecem praticamente ilhados, sem acesso pelas equipes de resgate.

Durante a madrugada desta sexta-feira (14), o trabalho de buscas foi mantido apenas em Nova Friburgo. Nos municípios de Teresópolis e Petrópolis as buscas foram interrompidas por causa da falta de iluminação e devido à chuva que caiu durante a madrugada, mas os serviços já foram retomados no início da manhã de hoje. Alguns bairros desses municípios continuam sem luz e sem água e boa parte do comércio permanece de portas fechadas.

Uma equipe de cerca de 250 garis da Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb) segue para Friburgo para ajudar na limpeza da cidade. Também estão sendo enviados para a região carros-pipa e pás mecânicas.

O governador do Rio, Sérgio Cabral, vai sobrevoar a cidade de Teresópolis agora de manhã e, em seguida, visitará o município, onde percorrerá os bairros Caleme e Posse e irá ao Ginásio Pedrão, onde estão desabrigados e desalojados. À tarde, Cabral sobrevoa o município de Petrópolis e depois pousará no distrito de Itaipava, onde percorrerá os bairros Vale do Cuiabá e Benfica.

Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) a chuva poderá voltar a atingir as cidades da região serrana nesta sexta-feira.

O governo do estado informou que cerca de 10 mil pessoas foram atingidas pela tragédia.

O Bispo de Petrópolis cria campanha "SOS Serra"

O Bispo de Petrópolis, Dom Filippo Santoro visitou Cuiabá, acompanhado do Monsenhor José Maria Pereira e do Padre Rogerio Dias da Silva. Durante a visita, o bispo manifestou solidariedade as vítimas da chuva, frisando que as dependências das igrejas católicas da região estão a disposição para receber os desabrigados. Nesta sexta-feira, 14, se não estiver chovendo, Dom Filippo Santoro visita os locais atingidos pela chuva em Teresópolis, pois desde o inicio da manhã de quarta-feira, mantém contato com os padres desta cidade.

Padre Rogerio, que teve a casa invadida pelas águas do rio, contou que desde as primeiras horas de quarta-feira, a comunidade católica da região atendeu as vítimas fornecendo abrigo, alimentos, roupas e material de higiene pessoal. Por causa da tragédia nestas cidades, a Diocese suspendou o curso dos padres, que ocorreria na próxima semana em Mendes e criou a campanha SOS Serra (Mitra Diocesana, Agência 401-4, Bradesco, conta corrente 114134-1) para arrecadar recursos para ajudar as vítimas, além de alimentos e roupas.

Dom Filippo disse que a situação é caótica, pois quatro dos municípios – Petrópolis, Areal, São José do Rio Preto e Teresópolis – que formam a Diocese foram atingidos pela chuva, deixando milhares de pessoas desabrigadas e desalojadas, além dos muitos mortos. Os seminaristas da Diocese de Petrópolis foram doar sangue e Dom Filippo Santoro fez um apelo para as pessoas façam suas doações e que procurarem os bancos de sangue das cidades para que os hospitais possam atender as vítimas.

O Bispo disse que o curso foi cancelado para que os padres possam ir até as comunidades atendendo a população e as paróquias que não foram atingidas pela chuva, possam atuar para arrecadar alimentos e roupas para as vítimas. “A Diocese está toda empenhada em atender os desabrigados e desalojados. Estamos recebendo apoio de várias dioceses do Estado do Rio e também da Cáritas Brasileira e Internacional”.

Monsenhor José Maria Pereira, pároco da Igreja de São José em Itaipava, contou que a comunidade católica da Laginha está mobilizada e estão desde quarta-feira, 12, preparando comida para atender os desabrigados. O Bispo de Petrópolis visitou a Laginha, conversou com as pessoas que estão fazendo a comida, ressaltando que este é um grande exemplo de solidariedade neste momento.

O Pároco de Areal, Padre Marco Antônio contou que situação na cidade está muito complicada. “Após as cheias estamos com mais ou menos 1200 pessoas desabrigadas, 50 casas totalmente destruídas e 450 danificadas e ainda estamos padecendo a falta de alimentos, pois a enchente atingiu o mercado local” contou o padre.

A Prefeitura de Areal está se esforçando para socorrer a todos e, segundo o padre, o prefeito Laerte Calil de Freitas está indo pessoalmente em algumas casas que estão correndo risco de desabamento para pedir aos moradores que se retirem das residências. O Padre Marco Antônio disse que qualquer ajuda será importante para os moradores de Areal, principalmente comida e roupa.

Fonte: Diário de Teresópolis

Desastre Amazônico


Caros amigos,


O Presidente do IBAMA se demitiu ontem devido à pressão para autorizar a licença ambiental de um projeto que especialistas consideram um completo desastre ecológico: o Complexo Hidrelétrico de Belo Monte.

A mega usina de Belo Monte iria cavar um buraco maior que o Canal do Panamá no coração da Amazônia, alagando uma área imensa de floresta e expulsando milhares de indígenas da região. As empresas que irão lucrar com a barragem estão tentando atropelar as leis ambientais para começar as obras em poucas semanas.

A mudança de Presidência do IBAMA poderá abrir caminho para a concessão da licença – ou, se nós nos manifestarmos urgentemente, poderá marcar uma virada nesta história. Vamos aproveitar a oportunidade para dar uma escolha para a Presidente Dilma no seu pouco tempo de Presidência: chegou a hora de colocar as pessoas e o planeta em primeiro lugar. Assine a petição de emergência para Dilma parar Belo Monte – ela será entregue em Brasília, quando conseguirmos 150.000 assinaturas:

https://secure.avaaz.org/po/pare_belo_monte/?vl

13 de janeiro de 2011

Previsão é de mais chuva para Minas Gerais e serra do Rio de Janeiro


Infelizmente, a notícia não é nada boa. Um mapa mostra o quanto vai chover nos próximos seis dias. Quanto mais escuro o azul no mapa, mais água. E é justamente no Sudeste, sobre Minas Gerais e sobre a serra do Rio de Janeiro que vai chover mais. Nesses locais devem cair 110 milímetros de chuva. É mais da metade do que normalmente chove durante o mês inteiro.

Em todo Sudeste, quase 400 pessoas já perderam a vida desde que o verão começou. No Rio, são mais de 300 mortos. No estado de São Paulo, 23 pessoas morreram; em Minas, foram outras 16; e no Espírito Santo, mais cinco.

A maioria dessas mortes aconteceu em deslizamentos de terra. Por isso, é importante ficar atento aos sinais de que um desmoronamento está prestes a acontecer: água barrenta que desce pela encosta; pequenos deslizamentos – pedras que rolam pelo morro; rachaduras, mesmo pequenas, que aparecem no solo ou nas paredes das casas; árvores ou postes inclinados. Se algum desses sinais aparecer, abandone imediatamente o local. Um deslizamento acontece em poucos minutos, mesmo em áreas onde isso nunca ocorreu antes.

A zona de convergência do Atlântico Sul deixa as nuvens carregadas do Norte ao Sudeste. Por isso, há possibilidade de temporais entre São Paulo, Minas Gerais e o Rio de Janeiro. Há previsão de tempestades também no Centro-Oeste, e ainda tem chuva forte do oeste da Bahia ao Acre.

O sol aparece o dia todo na Região Sul, do Recôncavo Baiano ao leste de Pernambuco e entre Roraima e o noroeste do Amazonas.
Fonte: Bom dia Brasil

Mais de 300 pessoas morrem vítimas das chuvas na Região Serrana do Rio

O município de Teresópolis tem 2,2 mil pessoas desabrigadas ou desalojadas. Elas estão sendo atendidas no ginásio de esportes da cidade.

A informação foi confirmada no fechamento desta edição do Bom Dia Brasil: são 335 mortos na Região Serrana do Rio de Janeiro. As buscas por desaparecidos recomeçaram na manhã desta quinta-feira (13). Em Teresópolis, 130 corpos já foram resgatados. Centenas de pessoas passaram a madrugada à espera de notícias.

É uma cidade tomada pela dor. Na porta do Instituto Médico Legal (IML) de Teresópolis, a busca é desesperada por notícias.

“Minha mãe está desaparecida. Não sei se ela está no meio dos mortos ou não. Ainda não foi encontrada. Ela saiu de casa para se comunicar, já que morava sozinha. Ela tinha 76 anos. Ela caiu e afundou. Deve ter dado um passo e caiu na pirambeira”, contou uma jovem.

“Meu pai está desaparecido”, diz outro jovem. Dona Maria perdeu nove pessoas da família na tragédia. “Minha cunhada, seis sobrinhas e meu irmão”, contabiliza.

Aline perdeu ainda mais. “Quinze pessoas da família morreram: meus primos, meus tios e minha mãe. Todo mundo morreu”, lamentou. Aline reconheceu o corpo da mãe, Dona Maria do Carmo, de 46 anos.

Anoiteceu, a madrugada chegou e Aline continuou na porta do IML esperando a liberação do corpo. “É 1h, e nada de liberar o corpo da minha mãe”, disse.

O sofrimento foi compartilhado entre muita gente que enfrentou chuva e virou a noite em Teresópolis. Não faltou boa vontade. Representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), seis defensores públicos e dois juízes trabalharam até amanhecer para acelerar a liberação dos corpos.

“As pessoas poderão enterrar os corpos de seus familiares nesta quinta (13) e em cerca de uma semana ou duas elas já terão as certidões de óbito para tomar as providências necessárias”, afirmou o juiz José Ricardo de Aguiar.

Houve boa vontade, sim, mas faltou estrutura. O IML de Teresópolis tem capacidade para dez corpos e recebeu até esta quinta 146. Ao todo, 40 tiveram de ser transferidos para o prédio ao lado, cedido por um comerciante.

O estudante Mário Sérgio veio ser voluntário para ajudar nessa hora difícil. “Estamos fazendo um trabalho de ajudar, conscientizar as famílias e dar um apoio”, comentou.

O município de Teresópolis tem 2,2 mil pessoas desabrigadas ou desalojadas. Elas estão sendo atendidas no ginásio de esportes da cidade. O regime é de plantão. As vítimas da chuva recebem comida, colchões roupa de cama e atendimento médico.

De madrugada, houve um pouco de sossego. A quadra ficou lotada. Apesar do sofrimento, até as crianças foram vencidas pelo cansaço. Todos vão precisar de tempo para superar a dor. Serão dias difíceis. “Como é que vai ser recomeçar?”, indaga um senhor.

12 de janeiro de 2011

Vila na Suiça cobra imposto e toma cachorro de devedor


A vila de Reconvilier, na Suiça, encontrou uma maneira drástica para obrigar donos de cães a pagar o imposto anual de seus bichos de estimação: ou o devedor paga, ou o cão morre, segundo informações da Time.

Reconvilier tem 2,2 mil habitantes e 280 cães e planeja tomar os pets se os proprietários não pagarem o valor obrigatório de US$ 50.

Pierre-Alain Nemitz, uma autoridade local, diz que a ação é parte de um esforço para recuperar milhares de dólares em impostos não pagos. Ele diz que existe uma lei de 1904 que permite que a vila mate os cães se os donos não pagarem a taxa canina.

“Não se trata de uma execução em massa de cães“, disse Nemitz. “É para pressionar as pessoas que não colaboram”, afirmou.
Fonte: Planeta Bicho

"Não sobrou nada", diz prefeito de Petrópolis Paulo Mustrangi


O prefeito da cidade de Petrópolis, Paulo Mustrangi, afirmou nesta quarta-feira ter ficado impressionado com os efeitos das chuvas que caíram na região serrana do Rio de Janeiro desde terça-feira e garantiu que o poder público está trabalhando no local.

"Estou impressionado. O que aconteceu aqui esta madrugada foi pior que o ocorrido em 2008. Não sobrou nada. Todas as casas foram atingidas", disse Mustrangi.

O prefeito e o coordenador do Comitê de Ações Emergenciais, Luis Eduardo Peixoto, passaram o dia analisando a situação de alagamentos e deslizamentos de terra na região.

"A Defesa Civil está tendo dificuldades de localizar desaparecidos, que podem ter sido arrastados pelas águas. O governador Sérgio Cabral já destacou uma equipe, que está aqui em Petrópolis, acompanhando nosso trabalho e verificando nossas necessidades. O ministro da Integração Nacional Fernando Bezerra sobrevoou a região agora no final da tarde. O secretário de Meio Ambiente do estado, Carlos Minc, também esteve aqui em Itaipava à tarde. Todos os integrantes dos governos municipal, estadual e federal estão focados nesta tragédia que tomou conta de nossa região serrana", explicou.

Segundo a Defesa Civil choveu 134 mm durante a madrugada em toda região dos distritos. A região também sofreu com toda a água que desceu do município de Teresópolis, que fez com que o nível da água do rio Santo Antônio subisse mais de dois metros além de seu nível normal.

O município de Petrópolis, na região serrana do Estado do Rio de Janeiro, é um dos que mais sofrem no verão, quando as chuvas provocam muitos deslizamentos de terra. Na cidade, aproximadamente 13% da população, o equivalente a 40 mil pessoas, moram em áreas de risco, segundo o Comitê de Ações Emergenciais da cidade.

Segundo levantamento feito pelo Terra a partir de dados das defesas civis municipais, as fortes chuvas que atingiram os municípios da região serrana do Rio de Janeiro provocaram a morte de pelo menos 170 pessoas desde a noite de terça-feira. Em Petrópolis , a prefeitura informou que foram registradas 18 mortes, mas este número pode chegar a 40 só na região do Vale do Cuiabá, segundo a própria prefeitura.
Fonte:Terra

Rio pede doação de sangue para vítimas das chuvas

O Hemorio (Instituto Estadual de Hematologia do Rio de Janeiro) informou que precisa de cerca de 300 bolsas de sangue para enviar para a região serrana, principalmente Teresópolis e Nova Friburgo. Segundo a assessoria do instituto, as cidades atingidas pelas chuvas têm grande número de vítimas que necessitam de transfusão de sangue.

O Hemorio pede para que a população compareça ao hemocentro ou a dos 26 postos de coleta de sangue no Estado. Segundo o instituto, janeiro é um mês em que, tradicionalmente, o número de doadores cai. Para doar sangue é preciso ter entre 18 e 65 anos, pesar mais de 50 quilos, estar bem de saúde e trazer um documento oficial de identidade com foto. Entre a triagem e a doação, todo o processo leva cerca de uma hora.

O Hemorio fica na rua Frei Caneca, 8, no centro. O horário de funcionamento é das 7h às 18h, todos os dias, inclusive aos sábados, domingos e feriados. Para mais informações, o hemocentro oferece o 0800-282 0708 para tirar dúvidas e agendar horário para a doação.

Desastre

Até o momento da publicação desta matéria, o Estado já havia contabilizado 96 mortes em consequência das fortes chuvas que atingiram a região serrana do Estado do Rio de Janeiro, desde a tarde de terça-feira (11). Só no município de Teresópolis, foram 71 mortes, segundo a assessoria de imprensa da prefeitura. Nova Friburgo registra sete mortes, e, em Petrópolis, são 18 mortos.

Em Petrópolis, as mortes ocorreram nas localidades Ponte Vermelha, Gentil, Madame Machado e Brejal, de acordo com o último boletim divulgado pela Secretaria de Saúde e Defesa Civil do Estado. As autoridades acreditam que o número de óbitos na cidade pode passar dos 40. Várias localidades da cidade foram atingidas pela enxurrada que desceu do município vizinho de Teresópolis, que decretou estado de calamidade pública.

Fonte: R7

Teresópolis cria conta para receber doações para vítimas das chuvas

A Prefeitura de Teresópolis, na região serrana fluminense, está disponibilizando a partir desta quarta-feira (12) uma conta corrente no Banco do Brasil, para receber doações e ajudar as famílias atingidas pelo temporal. A cidade já contabiliza 71 mortes.

Com o nome “SOS Teresópolis – Donativos”, a conta corrente está disponível na agência 0741 do Banco do Brasil, com o número 110000-9.

Outras doações, como alimentos, roupas, cobertores, colchonetes e itens de higiene pessoal - como sabonete, pasta de dentes, fralda descartável e absorvente higiênico, podem ser entregues no Ginásio Pedrão (rua Tenente Luiz Meirelles, 211 – Várzea).

População de Itaipava diz que sempre foi atingida pelas chuvas

Área do rio Santo Antonio é uma das mais afetadas pelas cheias


A população das localidades de Benfica e Vale do Cuiabá, em Itaipava, distrito de Petrópolis, na região serrana do Rio, está acostumada a sofrer com a força das chuvas. Quem mora próximo ao rio Santo Antonio sente mais os efeitos das cheias. No entanto, os relatos dos sobreviventes dizem que nunca a água chegou ao nível que alcançou nesta quarta-feira (12). Somente em Petrópolis, até o final da tarde desta quarta, foram 18 mortos.

Nério da Costa Mesquita, de 83 anos, alugava uma casa em Benfica e perdeu tudo. Só lhe restou a roupa do corpo.

- Começamos a levantar as coisas, mas não imaginamos que a água ia subir tanto. Foi muita água. Agora tenho de esperar, sem água [para beber], sem mantimento, sem nada.

O proprietário da casa de Mesquita, Nilson Moreira de Macedo, que mora no mesmo terreno, também mantinha uma oficina na área. Também perdeu o local onde morava e todos os objetos de trabalho.

- Não afetou só minha casa, mas o local de trabalho. Moro aqui há 35 anos. Nunca vi nada assim.

Gilson Pereira Constantino foi ajudar os amigos a limpar as casas em Benfica.

- É a primeira vez que vejo a água chegar a essa altura. Foi até o teto.


Macedo, filha de Mesquita, já havia se mudado porque sempre tinha alagamentos, mas nunca viu nada nesse nível. Foi socorrer os pais.

- Cada vez é pior. O rio continua o mesmo, mas não temos estrutura habitacional e a população aumentou. Também não temos tratamento de esgoto é cada um por si.

Maria Aparecida Almeida da Silva, que mora no vale do Cuiabá, apontava para o local onde ficava sua cozinha, seu local de trabalho. Do imóvel restava só uma parede. O fogão, que ainda não havia sido quitado, foi levado pela enxurrada. A cozinheira estava em choque.

– Essa era minha cozinha. Eu moro, quer dizer, morava ali em frente. Foi tudo muito rápido, num estalar de dedos. O pessoal joga lixo nas ruas, o rio precisava ser dragado, mas simplesmente não tinha vazão, era muita água.

A cozinheira já havia tido problemas com chuvas há aproximadamente três anos.

- Até agora não recebemos ajuda da prefeitura, nem água [potável]. Os vizinhos é quem estão comprando água e distribuindo roupa. Já enfrentei outros deslizamentos há quase três anos, também perdi tudo. A prefeitura me deu R$ 3.500 para eu me estabelecer e agora perdi tudo novamente.

O prefeito de Petrópolis, Paulo Mustrangi, estava na tarde desta quarta na região de Itaipava. Ele conversava com moradores e vistoriava a área.

- É um desastre muito grande. A população está colaborando. As casas mais afetadas estão no leito do rio Santo Antonio. A água veio em grande quantidade.

Mobilização do Estado

O vice-governador, Luiz Fernando Pezão, fez um sobrevoo na região. As equipes das secretarias de Saúde e Defesa Civil, Obras, Assistência Social e Ambiente estão atuando nos locais atingidos.

Nesta manhã, Cabral pediu ao comandante da Marinha Brasileira, almirante Júlio Moura, aeronaves para o deslocamento de mais tropas e equipamentos do Corpo de Bombeiros, o que será providenciado.

Na manhã de quinta-feira (13), o governador irá à região serrana. Cabral informou lamentar profundamente a perda de vidas nessa tragédia causada pelas chuvas e manifesta a sua solidariedade às famílias, inclusive às dos bombeiros que morreram no momento em que se deslocavam, em Nova Friburgo.

Estradas com problemas

A rodovia BR-040, estrada que liga o Rio de Janeiro ao município de Juiz de Fora, em Minas Gerais, passando por Petrópolis, está com o trânsito em mão dupla em vários trechos por conta de alagamentos e deslizamentos de terra na pista.

No trecho que passa pelo município de Três Rios, na região serrana, entre os kms 30 e 33, a pista está em mão dupla em regime de pare e siga por causa do alagamento da pista no sentido Rio de Janeiro. Segundo a assessoria de imprensa da Concer (concessionária que administra a rodovia) o alagamento repentino na região pode ter sido causado pelo rompimento de uma barragem da região.

Já em Areal, também na região serrana, a rodovia está em mão dupla no km 43,5, na pista sentido Rio de Janeiro, em razão de obras para a construção de um retorno.



Cidades sem luz

O fornecimento de energia em Nova Friburgo está interrompido em todo o município. As subestações Thadeu Aor e Conselheiro Paulino estão inundadas e Julius Arp não pode ser religada por questões de segurança, impossibilitando o restabelecimento imediato do fornecimento de energia à cidade.

De acordo com a Energisa, empresa responsável pela distribuição em Nova Friburgo, a situação é de alerta máximo e está mobilizada, inclusive com reforço de equipes extras, para resolver os problemas relacionados ao fornecimento de eletricidade.

Ainda segundo a empresa, as ruas da cidade, assim como as rodovias de acesso ao município, estão interditadas o que atrapalha o transporte das equipes aos locais que apresentam problemas.

Já em Teresópolis o fornecimento de energia está sendo restabelecido de forma gradual. De acordo com a Ampla, concessionária responsável pela distribuição, o fornecimento para grande parte dos clientes já foi restabelecido. A situação está sendo normalizada à medida que as equipes da concessionária conseguem acessar as áreas afetadas para realizar os reparos.

A pedido da Defesa Civil algumas áreas tiveram o abastecimento suspenso por medidas de segurança. A normalização está sendo feita após as devidas inspeções da Defesa Civil para assegurar que não há risco à população.

A Ampla afirma que já foi normalizado o fornecimento de energia nos bairros Alto, Comary, São Pedro, Várzea e Barra do Imbuí.

Na região de Areal, em Petrópolis, uma subestação foi inundada, obrigando a concessionária a desligar o fornecimento de energia para evitar acidentes elétricos.

Ajuda da Cruz Vermelha

A Cruz Vermelha Brasileira do Rio de Janeiro vai encaminhar 600 litros de água mineral, 70 cobertores, 68 colchões, 50 kits de higiene contendo sabonetes, pasta e escova de dente, papel e absorventes higiênicos, como doação emergencial para as centenas de famílias, vítimas das chuvas, que atingiu a região serrana.

O departamento de socorros e desastres já iniciou um plantão na sede localizada na praça Cruz Vermelha, no centro do Rio, para receber água mineral, alimentos de pronto consumo (massas e sopas desidratadas, biscoitos, cereais) leite em pó, colchões, roupa de cama e banho e cobertores, para atender a região serrana.



A concessionária que administra a rodovia RJ-116, que liga os municípios de Itaboraí, Nova Friburgo e Macuco, informou que a estrada tem mais de 20 pontos com queda de barreiras. Há locais onde o asfalto cedeu, abrindo crateras.

Fonte: R7

Solidariedade - Petrópolis

A Prefeitura montou dois postos de arrecadação para auxílio aos necessitados da região.

Na igreja Wesleyana em Cuiabá e na igreja Católica no Lajinha.

A Prefeitura pede prioritariamente:

ÁGUA POTÁVEL

COLCHONETES

MATERIAL DE LIMPEZA

Por favor, contribuam!!!!!!!!!
Ajudem o irmão necessitado.

Blog Oss amigos do planeta lamenta por todos os afetados.
Que Deus os abençoe!

RJ: prefeitura de Petrópolis confirma 9 mortos pelas chuvas

A prefeitura de Petrópolis, na região serrana do Rio de Janeiro, informou por volta das 12h30 desta quarta-feira que foram confirmadas nove mortes na cidade, por causa de deslizamentos de terra e alagamentos. Um casal de idosos morreu após o soterramento de uma casa na localidade do Brejal. Outras sete vítimas foram confirmadas mais tarde, no Vale do Cuiabá, em Itaipava.

Segundo a Defesa Civil, choveu 134 mm durante a madrugada na cidade. A região também sofreu com o volume de água que desceu do município de Teresópolis, que fez com que o nível do rio Santo Antônio subisse mais de 2 m além de seu nível normal.

As áreas mais críticas são: Madame Machado; Vale do Cuiabá, na localidade de Itaipava; e Brejal, no distrito da Posse. Equipes da Defesa Civil estavam nestes locais nesta manhã, mais ainda encontram dificuldades de acesso.

Fonte:Terra

7 de janeiro de 2011

Brasil supera meta e evita uso de 5 bilhões de sacolas plásticas em 2010


Resíduo usa petróleo em sua cadeia de produção, leva muito tempo para se decompor e, descartado incorretamente, provoca enchentes



Desde junho de 2009, quando o Ministério do Meio Ambiente (MMA) lançou a campanha Saco é um Saco, os consumidores brasileiros deixaram de usar 5 bilhões de sacolas plásticas descartáveis, segundo dados do MMA divulgados no dia 5 de janeiro. A ação pretendia reduzir em 10% o consumo do material até o final de 2010, tendo como base o ano de 2009, quando foram produzidas 15 bilhões de sacolas no Brasil. A meta foi ultrapassada, chegando a 33% de redução.

Ao desestimular o consumo das sacolas plásticas, o governo brasileiro e seus parceiros promovem a diminuição do uso do petróleo, do qual é feito o plástico, e a consequente redução da emissão de gases de efeito estufa, que causam o aquecimento global. Além disso, reduzem o volume de lixo nos aterros – já que o plástico leva estimados 400 anos para se decompor – e ainda protegem a biodiversidade de rios, lagos e mares e o meio ambiente urbano, reduzindo as causas de enchentes. Porque, quando largado em terrenos, quintais ou via públicas, o plástico acaba poluindo as fontes de água ou entupindo bueiros e galerias pluviais, agravando esse transtorno das inundações que vemos nesta época do ano.

“Trata-se de um resultado coletivo motivado pelo debate nacional sobre o consumo de sacolas plásticas, além da movimentação do setor produtivo para reduzir sua própria participação no problema", afirma Fernanda Daltro, coordenadora técnica da campanha.

Segundo o comunicado do MMA, este número agrega dados de redução do consumo apresentados pelas três maiores redes de supermercado no país, Carrefour, Walmart (apoiadores estratégicos do Akatu) e Pão de Açúcar (apoiador ouro), dados do Programa de Qualidade e Consumo Responsável de Sacolas Plásticas – mantido por diversos setores da indústria do plástico – e os números de sacolas plásticas que deixaram de ser consumidas em cidades que aprovaram leis municipais banindo as sacolinhas, como Xanxerê (SC) e Jundiaí (SP).

A nova meta agora é reduzir o consumo de sacolas plásticas em 40% até 2014 em todas as lojas do país. O número foi acertado em um acordo setorial assinado entre o governo e a Associação Brasileira de Supermercados (Abras). No entanto, algumas redes de supermercados apresentaram metas próprias: o Walmart, que atualmente oferece descontos ao cliente que usa embalagens retornáveis, pretende reduzir a utilização de sacolinhas em 50% até 2013. Já o grupo Carrefour espera chegar em 2014 com “sacolinha zero”, não oferecer mais sacolas plásticas.

Alternativas
Em outubro de 2010, o Akatu, parceiro institucional do projeto, organizou o Concurso Cultural Saco de Ideias que ajudou a divulgar e compartilhar boas ideias visando à diminuição do consumo do produto. Os participantes foram desafiados a criar um vídeo de até 1 minuto respondendo à questão: “O que fazer para recusar, reduzir, reutilizar e reciclar o uso de sacolas plásticas?”

Após dois meses de votação aberta ao público, os 10 vídeos mais votados foram avaliados por uma Comissão Julgadora, que escolheu os três primeiros classificados, levando em conta a originalidade, correção na interpretação do tema do concurso, criatividade, pertinência e capacidade de mobilização.


Fonte: Akatu

2 de janeiro de 2011

COP16: alguns tímidos passos


A 16ª Conferência do Clima terminou em Cancún com resultados ainda aquém do necessário para que o mundo possa controlar o aquecimento global.


Os mais de 190 países reunidos em Cancún na COP16, deram alguns passos importantes mas insuficientes para se recuperar do fracasso da conferência anterior e avançar na negociação de um acordo global de redução das emissões de gases de efeito estufa. Os avanços conquistados – a criação de um “fundo verde”, voltado para os países em desenvolvimento, e a manutenção do processo multilateral de negociação – não respondem ao desafio maior: reduzir consideravelmente, e de forma consistente, as emissões.

Foram duas semanas de discussões e, em alguns momentos, parecia que o barco naufragaria. Japão, Rússia e outros países defendiam a proposta de “cada um por si e fora Protocolo de Kyoto”. Por isso, quando a comunidade internacional reconheceu enfim a necessidade de seguir negociando um acordo comum, no último dia de conferência, o clima de animosidade arrefeceu. As delegações se congratularam por finalmente deixarem de lado a longa ressaca causada pelo desatsre que foi a conferência anterior.

O acordo de Cancún gira em torno da manutenção do processo dentro da Convenção do Clima. É um ponto importante. Mas insuficiente. “A COP16 pode ter salvo o processo mas não salvou o clima”, afirma o diretor de políticas climáticas do Greenpeace Internacional, Wendel Trio. Não se sabe o mais urgente: como e qual será a natureza do acordo que deverá se seguir a Kyoto, a partir de 2013.

Dos países desenvolvidos, aqueles que historicamente mais contribuíram com o problema, ficou a promessa de que não haverá um buraco entre o fim do Protocolo de Kyoto, em 2012, e a implantação de um novo processo de redução de emissões de gases-estufa. A discussão sobre como cada país deverá contribuir ficou para a próxima conferência, a COP17, em Durban, na África do Sul.

Sobre os países emergentes, que hoje emitem um grande volume de gases-estufa, como Brasil, Índia e China, sobraram palavras desprovidas de intenção. As metas de redução de emissões desapareceram e permaneceu apenas uma indicação de que esses países levam em consideração as evidências do IPCC (Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas), que coloca um aquecimento de 2ºC como perigoso. Espremendo, nada sai.

O QUE SE DECIDIU

O fundo criado estabelece a transferência de US$ 28 bilhões em curto prazo e US$ 100 bilhões por ano a partir de 2020 dos ricos para os pobres lidarem com as mudanças climáticas. Mas não houve decisão sobre detalhes cruciais para que o fundo saia do papel. Não se sabe, por exemplo, como e quando serão distribuídos os recursos.

Sobre o regime da redução das emissões pelas florestas, chamado de Redd, chegou-se a um acordo. O desmatamento e as queimadas das florestas tropicais respondem hoje por até 20% das emissões de gases-estufa no mundo.

O fato de o Protocolo de Kyoto não ter morrido, a despeito do esforço de alguns países para fazê-lo, é uma vitória vazia enquanto números audaciosos, que respondam ao desafio, não forem colocados na mesa.

Nessa conferência, quando o que está em jogo é o futuro do mundo, prevaleceram a falta de liderança e vontade política necessárias para que os países deem um passo além de Kyoto e equacionem um acordo global. Sem ele, cada nação continuará a olhar para seu próprio umbigo, emitindo gases-estufa sem controle, a seu bel prazer.

Cada ano que passa sem definição é um passo mais próximo das mudanças climáticas perigosas. O trabalho dos negociadores, portanto, se perde no mar de Cancún.

Fica claro que o destino do planeta está cada vez mais nas mãos da sociedade. A ela foi jogada a responsabilidade de construir um futuro sem desmatamento, com energias limpas, mais justiça e com uma economia verde. A bola está conosco.