Tubarões
Boa e má notícia. Qual você quer primeiro?
Texto de Marcelo Szpilman*
Nessa semana recebi duas notícias relevantes relacionadas aos tubarões, uma boa e uma ruim. Qual você quer primeiro? Comecemos pela boa.
Substância encontrada em tubarão tem potencial antiviral humano (veja links abaixo)
Não é de hoje que a biologia e a medicina estudam e pesquisam na Natureza substâncias biodinâmicas com potencial farmacêutico. Essa notícia mostra, mais uma vez, o quanto a biodiversidade marinha pode ser útil para humanidade ao possibilitar a descoberta de novas substâncias com poder curativo.
A boa notícia diz que, de acordo com o estudo conduzido pelo Centro Médico da Universidade Georgetown, nos Estados Unidos, publicado na Proceedings of the National Academy of Sciences no dia 19 de setembro, o composto esqualamina, sintetizado, desde 1995, em um processo não envolvendo tecido natural de tubarão, foi testado no tratamento de câncer e distúrbios oculares diversos e, em experimentos realizados, demonstrou atividade antiviral contra vírus que variam de dengue e febre amarela a hepatite B, C e D.
Para acessar a notícia
http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/978489-substancia-encontrada-em-tubarao-detem-virus-da-hepatite-b.shtml
http://ciclovivo.com.br/noticia.php/3406/composto_de_tubarao_tem_potencial_para_tratar_tumores_humanos
Como eu já dizia em meu livro Tubarões no Brasil (2004): “Pesquisas desenvolvidas nos EUA com o cação-bagre (gênero Squalus) têm fornecido pistas interessantes para a medicina. A proteína esqualamina, encontrada no estômago, fígado e vesícula biliar desse tubarão, já demonstrou inibir o crescimento de tumores em cérebros humanos. Descobriu-se também que quase todas as células de seu corpo contêm um poderoso antibiótico. Esse novo composto, uma substância química da mesma família do colesterol, não pertence a nenhuma classe de antibiótico conhecido. Surpreendentemente, ele se mostrou bastante efetivo contra um grande espectro de micróbios, incluindo fungos, bactérias e parasitas. Uma versão sintética desse antibiótico vem sendo testada em uma grande variedade de doenças humanas.”
Ou seja, os tubarões podem vir a salvar nossas vidas, se já não estiverem extintos, é claro. O que nos remete à má notícia (abaixo).
Comprovada a extinção de uma espécie de tubarão no litoral brasileiro
Venho ao longo dos últimos anos alertando que já temos 43% das nossas espécies de tubarão com algum grau de risco de extinção e que nas próximas décadas algumas, infelizmente, estarão extintas. Para minha tristeza e, acredito, para muitos também, no trabalho recém-publicado no jornal Biological Conservation, Osmar Luiz Jr e Edwards Alasdair, que realizam pesquisas sobre a ecologia dos peixes do Arquipélago de São Pedro e São Paulo, comprovaram a extinção de uma população de tubarões-das-Galápagos no Arquipélago de São Pedro e São Paulo, situado na região Norte do Brasil.
E ninguém melhor para falar sobre o assunto do que o próprio Osmar Luiz Jr. Nesse sentido, pedi a ele que fizesse um resumo do problema. Veja a seguir.
a) Tubarões sempre existiram em grande abundância no Arquipélago de São Pedro e São Paulo, cuja excepcional quantidade foi notavelmente registrada por navegadores e exploradores durante mais de 150 anos, incluindo Charles Darwin durante sua viagem no HMS Beagle. A impressão geral é de que os tubarões ocorriam no Arquipélago em quantidades extraordinárias, segundo relatos de viajantes experientes e acostumados a vida no mar. A espécie de tubarão foi identificada como sendo o Tubarão-das-Galápagos (Carcharhinus galapagensis) em uma das últimas expedições em que esta espécie foi avistada.
O Arquipélago é um ponto de referência histórico nas navegações que cruzavam o Atlântico no passado. Por conta disso, vários exploradores e navegadores possuem relatos em seus diários sobre o local. Uma das coisas que mais chama a atenção nestes relatos é a descrição de quantidades absurdas de tubarões. Estes tubarões foram identificados posteriormente como Carcharhinus galapagensis e como a população principal do Arquipélago. Outras espécies podem ocorrer esporadicamente por lá, como o tubarão-baleia e o tubarão-martelo, mas são só de passagem. População residente mesmo só a de Carcharhinus galapagensis, que não existe mais, e a de Carcharhinus falciformis (Lombo-preto), que era vista no Arquipélago até 1993 e agora também pode ser considerada extinta funcionalmente (não exerce mais sua função ecológica), pois as únicas avistagens são exemplares de mar aberto capturados pelos barcos de pesca.
b) Após o estabelecimento da estação de pesquisa em 1998 pela marinha do Brasil, o monitoramento ambiental no Arquipélago foi iniciado de maneira continuada, porém em mais de 10 anos de visitas, incluindo 13 expedições especialmente realizadas para o levantamento da fauna de peixes do local, nunca mais se viu um Tubarão-das-Galápagos por lá.
c) Análises estatísticas aplicadas à quantidade, e a disposição dos registros históricos associados às observações realizadas na última década, dão suporte à conclusão de que o Tubarão-das-Galápagos foi extinto no Arquipélago. Um fato que certamente deixariam surpresos os navegadores do passado que lá estiveram e viram milhares destes animais ao redor das ilhas. Estas análises também sinalizam que o início do declínio populacional dos tubarões "coincide" com o início da pesca comercial no Arquipélago, provendo um forte indício de que a pesca teve um papel fundamental neste processo.
d) Duas conclusões principais emergem deste estudo: 1. Em menos de quatro décadas, a pesca comercial no Arquipélago de São Pedro e São Paulo conseguiu levar à extinção uma espécie que era extremamente abundante durante quase dois séculos. Esse fato vem sendo deliberadamente ignorado por quem defende a pesca no Arquipélago como sustentável. 2. Este estudo demonstra a importância de se incorporar registros históricos em avaliações de impactos humanos em ambientes marinhos. Se todo o nosso conhecimento sobre a fauna do Arquipélago de São Pedro e São Paulo fosse baseada apenas nas pesquisas iniciadas após o estabelecimento da estação científica, estaríamos correndo o risco de concluir que estes tubarões nunca teriam existido no local. Este foi o primeiro estudo a utilizar esta análise, chamada de "ecologia histórica", aplicada a conservação marinha no Brasil. Muito mais ainda precisa ser feito.
Eu diria ainda que o estudo serve para confirmar cientificamente aquilo que o Projeto Tubarões no Brasil vem alardeando: a sobrepesca e a pesca predatória dos tubarões, incluindo o finning, estão acabando com as populações de tubarões ao redor do Planeta. Os tubarões exercem um papel crucial na manutenção da saúde e do equilíbrio da vida nos mares. Sem esses guardiões dos oceanos, teremos um ambiente doente e frágil e os decorrentes desequilíbrios nos ecossistemas marinhos serão imprevisíveis e catastróficos para a humanidade.
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Proteger os tubarões é proteger a vida, é proteger a nós mesmos!
Projeto Tubarões no Brasil (PROTUBA)
Instituto Ecológico Aqualung
Rua do Russel, 300 / 401, Glória, Rio de Janeiro, RJ. 22210-010
Tels: (21) 2558-3428 ou 2558-3429 ou 2556-5030
Fax: (21) 2556-6006 ou 2556-6021
E-mail: instaqua@uol.com.br
Site: http://www.institutoaqualung.com.br/
26 de setembro de 2011
19 de setembro de 2011
Nogueira recebe Projeto 3° Semana Verde
O Centro Cultural Estação Nogueira realizará de 17 a 25 de setembro a “3ª Semana Verde”. O projeto objetiva levar informações sobre a importância do Meio Ambiente, estimulando um olhar crítico da sociedade a respeito das questões sócio-cultural e ambiental.
O evento contará com a participação de artistas plásticos da região, apresentando trabalhos feitos com natureza morta e material reciclado. Esta mostra contará ainda com apresentação de produtos eco artesanais e objetos reciclados, feito por escolas municipais dos bairros Nogueira e Corrêas. Serão também expostos artigos produzidos por moradores de Pedro do Rio, no Centro Cultural Celina de Oliveira Barbosa.
Além da exposição, estão previstas palestras voltadas para questões ambientais e oficinas de fotografias, Tai Chi Chuan, terrário e reciclagem, que serão ministradas por profissionais envolvidos com o assunto, moradores voluntários, professores a alunos das escolas da vizinhança que serão transformados em multiplicadores do aprendizado.
Fonte: E-tribuna.com.br
O evento contará com a participação de artistas plásticos da região, apresentando trabalhos feitos com natureza morta e material reciclado. Esta mostra contará ainda com apresentação de produtos eco artesanais e objetos reciclados, feito por escolas municipais dos bairros Nogueira e Corrêas. Serão também expostos artigos produzidos por moradores de Pedro do Rio, no Centro Cultural Celina de Oliveira Barbosa.
Além da exposição, estão previstas palestras voltadas para questões ambientais e oficinas de fotografias, Tai Chi Chuan, terrário e reciclagem, que serão ministradas por profissionais envolvidos com o assunto, moradores voluntários, professores a alunos das escolas da vizinhança que serão transformados em multiplicadores do aprendizado.
Fonte: E-tribuna.com.br
Gestação Canina
Com 20 dias de gestação já é possível perceber a dilatação do abdômen da cadela, que carrega de 2 a 12 filhotes, conforme a raça e outros itens. / Divulgação
Assim como as mulheres, as futuras mamães peludas também precisam de cuidados e acompanhamento antes, durante e logo após a gestação. A gravidez canina dura entre 57 e 60 dias e o nascimento de 2 a 12 filhotes é considerado como dentro dos padrões.. O parto normal é o mais comum, mas a cadela pode precisar de ajuda, sendo necessário fazer a cesárea. Mudanças no comportamento são frequentes devido às alterações hormonais, e estrutura e carinho são indispensáveis neste período.
Quando se trata de uma gestação planejada, é possível tomar algumas providências que ajudarão a garantir a saúde da mãe e dos “bebês”. O veterinário Bruno Teixeira Ribeiro indica a vacinação e a vermifugação antes do contato sexual. Dessa forma, “o animal terá anticorpos para transmitir aos filhotes, principalmente via leite materno. O colostro, que é o leite mais espesso produzido durante as primeiras 12 horas após o parto, é a melhor forma de proteção que a cadela pode dar para os cachorrinhos”, conta o especialista.
A cadela fica prenhe por cerca de dois meses e o ideal é que o animal inicie a vida sexual após o segundo cio, já que, antes disso, o organismo ainda é imaturo. É possível perceber a dilatação do abdômen com 20 dias de gestação e durante a gravidez a cachorra pode ter alterações de comportamento, que ficam mais acentuadas após o nascimento dos filhotes.
O animal tende a ficar mais carente e com repulsa ao ato sexual, e o veterinário aconselha o proprietário a oferecer o máximo de conforto e atenção. A alimentação pode ser reforçada com complexos vitamínicos, porém, eles devem ser indicados pelo especialista. Isso porque, como conta Bruno, se o animal já recebe uma ração de qualidade provavelmente não precisará de nenhum outro suplemento. O pré-natal também deve ser feito na gestação canina e inclui acompanhamento e orientação profissional durante todo o período.
A cadela deve ter um espaço apropriado à disposição para o momento do nascimento, mas deve ser respeitada caso escolha outro local que não seja o preparado pelo dono. O processo geralmente se inicia à noite e pode durar até 24 horas. Os intervalos entre o nascimento de um filhote e outro deve ser de aproximadamente uma hora, do contrário, há motivos para preocupação.
O parto normal é a melhor opção, mas se dentro de 60 a 62 dias a cadela não entrar em trabalho de parto, a cesárea deve ser realizada. A operação também é indicada quando o animal já tem um histórico de crias problemáticas ou quando o dono pretende fazer a castração. A quantidade de filhotes que podem ser gerados depende de alguns fatores e variam de acordo com a raça, mas o máximo deve ser de até 12 cachorrinhos..
Os filhotes sentem bastante frio e precisam ser aquecidos para não morrer de hipotermia, por isso, o dono deve observar se a mãe está sendo atenciosa com as “crianças”. Muitas vezes a cadela fica rebelde e precisa de auxílio. A matriarca normalmente lambe e limpa a placenta, podendo até comê-la. As pessoas só devem interferir se for realmente preciso.
FERNANDA SOARES
Redação Tribuna
http://www.e-tribuna.com.br/2012/index..php?option=com_content&view=article&id=18697:gestacao-canina&catid=42:caes-e-gatos
9 de setembro de 2011
Cientistas querem produzir pílulas de proteção solar a partir de corais
Cientistas esperam utilizar o sistema de defesa natural dos corais contra os nocivos raios ultravioleta do Sol (UV) para produzir uma pílula de proteção solar para consumo humano.
Uma equipe da universidade King's College, de Londres, visitou a Grande Barreira de Corais da Austrália para desvendar os processos genéticos e bioquímicos por trás do dom inato destes animais.
Ao estudar algumas amostras da espécie ameaçada de coral Acropora, os cientistas acreditam poder reproduzir em laboratório os principais componentes responsáveis pela proteção solar.
Testes com pele humana devem começar em breve.
Antes de criar uma versão em forma de comprimido, a equipe, liderada pelo professor Paul Long, pretende testar uma loção contendo os mesmos componentes encontrados no coral.
Para fazer isso, os pesquisadores vão copiar o código genético usado pelos corais para criar os componentes e colocá-los, em laboratório, dentro de bactérias que podem se reproduzir rapidamente, a fim de proporcionar uma produção em grande escala.
"Nós não poderíamos e não quereríamos usar o coral em si, já que ele é uma espécie ameaçada", disse Paul Long.
Corais e algas
Segundo o professor, se sabe há algum tempo que os corais e algumas algas podem proteger-se dos raios UV em climas tropicais ao produzir seus próprios filtros solares, mas, até agora, eles não sabiam como isto ocorria.
"O que nós descobrimos é que as algas que existem dentro dos corais produzem um componente que acreditamos ser transportado para o coral, que então o transforma em um protetor solar, tanto para benefício próprio quanto da alga", afirma Long.
"Isto não só os protege dos danos dos raios UV, mas notamos que os peixes que se alimentam do coral também se beneficiam dessa proteção solar, então isto é claramente passado na cadeia alimentar."
Isto pode ocasionar, em algum momento, que as pessoas possam desenvolver uma proteção solar interior para sua pele e seus olhos ao tomar um comprimido contendo esses componentes.
Loção
Mas, por enquanto, a equipe de Long está concentrando seus esforços em uma loção.
"Assim que nós recriarmos os componentes, poderemos colocá-los em uma loção e testá-la em pedaços de pele descartados depois de cirurgias plásticas", diz Long.
"Nós não saberemos quanta proteção solar (a loção) poderá dar até que estejamos realizando testes", afirma. "Mas há a necessidade de melhores protetores solares."
Outro objetivo de longo prazo do estudo, financiado pelo Conselho de Pesquisa em Ciências Biotecnológicas e Biológicas britânico, é observar se os processos também podem ser usados para desenvolver a agricultura sustentável nos países em desenvolvimento.
Os componentes naturais de proteção solar encontrados nos corais podem ser usados para produzir lavouras tolerantes aos raios UV, capazes de suportar a violência do Sol em climas tropicais.
Uma equipe da universidade King's College, de Londres, visitou a Grande Barreira de Corais da Austrália para desvendar os processos genéticos e bioquímicos por trás do dom inato destes animais.
Ao estudar algumas amostras da espécie ameaçada de coral Acropora, os cientistas acreditam poder reproduzir em laboratório os principais componentes responsáveis pela proteção solar.
Testes com pele humana devem começar em breve.
Antes de criar uma versão em forma de comprimido, a equipe, liderada pelo professor Paul Long, pretende testar uma loção contendo os mesmos componentes encontrados no coral.
Para fazer isso, os pesquisadores vão copiar o código genético usado pelos corais para criar os componentes e colocá-los, em laboratório, dentro de bactérias que podem se reproduzir rapidamente, a fim de proporcionar uma produção em grande escala.
"Nós não poderíamos e não quereríamos usar o coral em si, já que ele é uma espécie ameaçada", disse Paul Long.
Corais e algas
Segundo o professor, se sabe há algum tempo que os corais e algumas algas podem proteger-se dos raios UV em climas tropicais ao produzir seus próprios filtros solares, mas, até agora, eles não sabiam como isto ocorria.
"O que nós descobrimos é que as algas que existem dentro dos corais produzem um componente que acreditamos ser transportado para o coral, que então o transforma em um protetor solar, tanto para benefício próprio quanto da alga", afirma Long.
"Isto não só os protege dos danos dos raios UV, mas notamos que os peixes que se alimentam do coral também se beneficiam dessa proteção solar, então isto é claramente passado na cadeia alimentar."
Isto pode ocasionar, em algum momento, que as pessoas possam desenvolver uma proteção solar interior para sua pele e seus olhos ao tomar um comprimido contendo esses componentes.
Loção
Mas, por enquanto, a equipe de Long está concentrando seus esforços em uma loção.
"Assim que nós recriarmos os componentes, poderemos colocá-los em uma loção e testá-la em pedaços de pele descartados depois de cirurgias plásticas", diz Long.
"Nós não saberemos quanta proteção solar (a loção) poderá dar até que estejamos realizando testes", afirma. "Mas há a necessidade de melhores protetores solares."
Outro objetivo de longo prazo do estudo, financiado pelo Conselho de Pesquisa em Ciências Biotecnológicas e Biológicas britânico, é observar se os processos também podem ser usados para desenvolver a agricultura sustentável nos países em desenvolvimento.
Os componentes naturais de proteção solar encontrados nos corais podem ser usados para produzir lavouras tolerantes aos raios UV, capazes de suportar a violência do Sol em climas tropicais.
Fonte: BBC Brasil
Ave quadrúpede desperta curiosidade no interior da Bahia
Animal nasceu há menos de uma semana no distrito de Matinha.
Segundo especialistas, anomalia pode comprometer tempo de vida da ave.
Segundo especialistas, anomalia pode comprometer tempo de vida da ave.
Um morador do distrito de Matinha, que fica em Feira de Santana, a 108 km de Salvador, foi surpreendido com a cria de uma galinha. Uma das aves do criatório dele nasceu com quatro pés.
O animal tem menos de uma semana e está chamando bastante atenção na comunidade de Olhos D’água das Moças, em Matinha.
Segundo especialistas trata-se de uma anomalia que acontece quando o embrião está sendo formado e pode comprometer o tempo de vida da ave.
Fonte: Globo.com
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