7 de abril de 2010

Drogas prejudicam o meio ambiente

Drogas também prejudicam o meio ambiente
Além de todos os males que as drogas podem trazer para o homem e a sociedade, foi verificado que elas também prejudicam o meio ambiente. A produção de 1 grama de cocaína é responsável pela destruição 4m² de florestas e apenas 100 gramas da droga são capazes de contaminar 20 litros de água, e gerar 60 kg de sujeira, foi o que alertou o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (Unodc) no dia 5 de junho, Dia Mundial do Meio Ambiente.


A fim de esclarecer melhor a relação entre a produção da droga e seus impactos no meio ambiente, Elisaldo Luiz de Araújo Carlini, diretor do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas, Cebrid, da Universidade Federal de São Paulo deu uma entrevista à radio ONU, de São Paulo.
“A cocaína é obtida de uma planta, a coca, e toda planta exige um terreno para poder crescer, ser cultivada. Mas ela não pode ser plantada em terrenos que já estão desbravados, pois é uma plantação criminosa, clandestina, então tem que ser colocada em locais de difícil acesso, no meio de florestas. E é isso que é responsável pela grande degradação do meio ambiente. Os traficantes mantêm essas plantações clandestinas em locais de difícil acesso, e para fazerem suas plantações, eles simplesmente acabam roubando a mata nativa, natural, prejudicando o meio ambiente,” disse Carlini.

Carlini também apontou os possíveis impactos gerados pela extração da cocaína: “Para você extrair a cocaína, você tem que usar muitos poluentes, bastante ruins para a natureza. Se usa ácido sulfúrico, pode se usar permanganato de potássio, soda cáustica, ácido clorídrico, gasolina, éter sulfúrico, uma quantidade muito grande de poluentes, em quantidades bastante grandes. Esse material extrai a cocaína das folhas que foram maceradas, e depois se extrai a cocaína que foi retirada, ou seja, tem que jogar fora esses poluentes para se obter a cocaína. E isso é outra coisa que contamina a natureza, os lençóis freáticos, os rios, os lagos, enfim.”

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