23 de dezembro de 2010

2011 será o Ano Internacional das Florestas

Intenção da ONU é sensibilizar a sociedade mundial para preservação das matas, essenciais para a vida sustentável no planeta



Com o objetivo de sensibilizar a sociedade sobre a importância da preservação das florestas para uma vida sustentável no planeta, a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), declarou 2011, oficialmente, o Ano Internacional das Florestas. O tema da celebração é “Florestas para o Povo”.

Segundo a entidade, a intenção é promover ações que incentivem a conservação e a gestão sustentável de todos os tipos de floresta do planeta, mostrando à população mundial que a exploração das matas sem um manejo sustentável pode causar uma série de prejuízos, como a perda da biodiversidade, o agravamento das mudanças climáticas, migrações desordenadas para áreas urbanas e o crescimento da caça e do desmatamento ilegal.

A exploração predatória e o desrespeito ao ciclo de vida natural das florestas têm como consequência a ameaça da sustentabilidade econômica, das relações sociais e da vida humana no planeta. Isso acontece porque as floretas são a fonte, entre outros, de água potável e alimentos. Por outro lado, fornecem também matérias primas para indústrias essenciais como a farmacêutica e da construção civil, além de desempenhar um papel vital na manutenção da estabilidade do clima e do meio ambiente globais.

Atualmente, segundo dados do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), as florestas cobrem 31% da área terrestre total do planeta, abrigam o lar de 300 milhões de pessoas ao redor do mundo e têm responsabilidade direta na garantia da sobrevivência de 1,6 bilhão de pessoas e de 80% da biodiversidade da Terra. Só em 2004, o comércio mundial de produtos florestais movimentou US$ 327 bilhões (algo em torno de R$ 588,8 bilhões).

Para saber mais, consulte o site oficial do Ano Internacional das Florestas (sem versão em português). Lá, o consumidor é convidado a divulgar ações que pretende promover no próximo ano em defesa das florestas.

No Brasil
O Brasil abriga 60% dos aproximadamente 5,5 milhões de km² da área total da Floresta Amazônica, a maior do planeta. A mata se estende por mais oito países: Venezuela, Colômbia, Peru, Bolívia, Equador, Suriname, Guiana e Guiana Francesa. A Amazônia é também a maior floresta úmida e com maior biodiversidade.

Dentro do Brasil, ela se estende por nove Estados: Amazonas, Pará, Roraima, Rondônia, Acre, Amapá, Maranhão, Tocantins e parte do Mato Grosso, representando mais de 61 % do Território Nacional.

Esta riqueza natural, no entanto, tem sido alvo de exploração predatória e ilegal, ameaçando assim o ciclo natural da reprodução dos recursos, bem como a subsistência das comunidades indígenas que habitam a região.

O estudo Quem se beneficia com a destruição da Amazônia, realizado em 2008 por iniciativa do Fórum Amazônia Sustentável e do Movimento Nossa São Paulo, mostrou que as populações urbanas são as que mais se beneficiam dos recursos extraídos da floresta.

O levantamento cita dados do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) que apontam o Estado de São Paulo como o principal comprador da madeira extraída legalmente da Amazônia: “os paulistas absorvem 23% (12,7 milhões de metros cúbicos de madeira) do total que se extrai na floresta. A quantidade representa mais do que a soma do volume adquirido pelos dois estados que aparecem em segundo lugar, Paraná e Minas Gerais, ambos com 11%”, diz o estudo.

No entanto, apesar dos esforços do poder público, o Ministério do Meio Ambiente (MMA) estimou, em 2008, que o volume de madeira ilegal da Amazônia que abastece o mercado pode chegar a 90% do total consumido no país. A indústria da construção civil, segundo o estudo, é a que mais se beneficia dessa matéria prima.

O título de maior exportador mundial de carne do Brasil também acarreta problemas para as florestas nacionais, já que a expansão das pastagens é um dos principais motivos para a derrubada das matas nativas. De acordo com o levantamento, “entre dezembro de 2003 e o mesmo mês de 2006, apenas 4% dos 10 milhões de novos animais adicionados às fazendas do país não estavam pastando sobre terrenos que um dia já foram floresta”. Ou seja, “o crescimento da criação de bois fora da Amazônia é praticamente insignificante” conclui o levantamento.

Outra atividade listada por estar relacionadas ao desmatamento é o cultivo da soja. Na safra de grãos de 2008, a cultura de soja no país ocupou 21,3 milhões de hectares – o que corresponde a 45% de toda a lavoura brasileira de grãos – que também é formada por arroz, feijão e café, entre outros. No entanto, segundo o estudo, “5% da produção de soja brasileira era proveniente de terras localizadas no bioma amazônico”. Além disso, os prejuízos aos rios e transtornos à população indígena são outras consequências indesejáveis da ocupação sojeira na Amazônia.

A divulgação desses dados resultou na criação, em 2008, dos pactos empresariais da madeira, da carne e da soja, iniciativa desencadeada por entidades da sociedade civil organizada, visando o combate à degradação da floresta amazônica. Ao assinarem os pactos, as entidades assumem a responsabilidade de não se beneficiar nem comercializar produtos provenientes da exploração predatória da Amazônia, além de adotar ações de combate à exploração ilegal da floresta.

Para saber se determinado produto ou empresa assinou cada um dos pactos, o consumidor pode consultar a lista das empresas e entidades que assinaram os Pactos Setoriais da Madeira, da Soja e da Carne.

Outro problema relacionada à exploração da Amazônia diz respeito à utilização de mão-de-obra escrava. Para se informar se determinado produto envolve o trabalho escravo em sua cadeia produtiva, antes de comprar, o consumidor pode consultar a Lista Suja do Trabalho Escravo, do Ministério do Trabalho. A relação lista as empresas e pessoas autuadas por exploração do trabalho escravo.

O Pacto Nacional Pela Erradicação do Trabalho Escravo, formado por empresas, associações e entidades da sociedade civil, disponibiliza para consulta pública, uma lista das entidades que se comprometeram e não se beneficiar do trabalho escravo.

Fonte : site Akatu

calendário 2011

Prazo estendido até dia 28 de dezembro.
Participem enquanto ainda há tempo.
Nos envie sua foto participante por email.
Para saber mais sobre o calendário veja as postagens abaixo.
att oss.

Pó de café usado combate dengue, remove odores e é bom adubo orgânico


O Brasil consome anualmente 1 milhão de toneladas do produto; em vez de jogar no lixo, veja como reaproveitar



O pó de café, por ser um produto orgânico facilmente degradável na natureza, quando jogado no lixo comum, não causa danos ao meio ambiente. Mas ao reaproveitar o produto, o consumidor, além de diminuir o volume de resíduo doméstico, pode usá-lo para combater a dengue e até economizar em produtos de limpeza que podem ser facilmente substituídos pelo pó.

Anualmente o Brasil consome, em média, 1,08 milhão toneladas de café, segundo a Associação Brasileira da Indústria do Café (Abic).

A dica, portanto, é procurar aproveitar o material sempre que possível. Veja como fazer. As informações e recomendações são da nutricionista chefe e coordenadora de projetos da Abic, Mônica Pinto:

Prevenção contra a dengue
O pó é composto de substâncias que bloqueiam a reprodução dos ovos do mosquito da dengue, por isso, vale usá-lo para prevenir o desenvolvimento de focos da doença em residências, locais de trabalho ou outros ambientes. Para isso, o “truque” consiste em espalhar o pó (integralmente ou misturando com areia) em locais que acumulem água como pratos de vasos de plantas, ou até mesmo na terra do jardim ou poças que se formam com água da chuva.

Remoção de odores
O pó tem a capacidade de atrair e reter odores, removendo o mau cheiro de ambientes. Por isso, seque o pó de café ao sol e, em seguida, ponha duas a três colheres de sopa em recipientes abertos pelo ambiente infestado pelo cheiro ruim. O material deve permanecer durante pelo menos 48 horas. Se o cheiro não desaparecer completamente, substitua o pó e repita a operação. O método é válido para quartos, armários e até geladeiras e freezers.

Remoção de odor de ralos e pias
Algum ralo ou pia de sua casa está exalando um cheiro ruim? Jogue meia xícara do pó dentro do ralo. Depois de um intervalo de 15 a 20 minutos, despeje cerca de cinco xícaras de água fervente por cima. O cheiro ruim vai sumir completamente. Se o odor voltar, repita a operação.

Produção de adubo orgânico caseiro
O café é um produto orgânico, portanto pode ser usado para compor seu adubo caseiro para plantas e pequenas hortas, já que o pó contém nutrientes importantes para o solo e para plantas. Basta misturar o resíduo a outros compostos orgânicos, como cascas de frutas, verduras, ovos e misturá-los à terra a ser plantada.

Tingimento de roupas
A cor marrom do café pode ser um belo corante para tecidos. Para quem gosta de inovar e recriar peças exclusivas a partir de roupas usadas, o pó de café serve como um dos ingredientes. Basta pegar meia xícara do produto e diluir em um recipiente com uma xícara de água bem quente. O objetivo é formar um líquido pastoso, portanto, adicione pequenas quantidades de água quente até atingir esse estado. Deixar descansando de cinco a dez minutos. Depois desse tempo, a tinta já está pronta e é só botar a criatividade em prática.

Guardião do jardim
Seu gatinho de estimação costuma usar o jardim como banheiro? Pois saiba que o cheiro do café incomoda o gato e pode mantê-lo longe do local a ser preservado. Prepare uma mistura de uma xícara de pó de café usado em estado úmido com pedaços picotados de casca de uma laranja ou um limão e espalhe na terra do jardim. O aroma do café, potencializado pelo odor cítrico da laranja, vai resolver este problema. Essa mesma mistura também pode servir como repelente para formigas e outras pragas que insistem em atacar suas plantas e móveis de madeira. Neste último caso, espalhe a mistura pela superfície do móvel atacada pelas pragas. Deixe perdurar por pelo menos 48 horas e depois remova com uma vassoura, escova ou pano seco.

Limpeza de lareiras e churrasqueiras
As cinzas que ficam nas lareiras e churrasqueiras são um problema quando você vai limpá-las. Elas fazem poeira e se espalham pelo ar, fazendo uma enorme sujeira. Antes de limpar a lareira ou a churrasqueira, jogue o pó de café sobre as cinzas. O café absorve o pó de cinza, facilita a limpeza e evita a dispersão na hora da limpeza.

Massa de modelar caseira
A dica para confeccionar bonecos a partir do pó de café usado é válida tanto para pais, como para professores que realizam atividades com seus alunos. Os ingredientes são dois terços de xícara de chá de pó de café usado e seco, um terço de xícara de chá de amido de milho, uma xicara de chá de cola branca para biscuit, uma colher de sopa de vinagre, uma colher de vaselina líquida. Creme de mão para sovar a massa. Misture tudo e leve ao microondas por um minuto, misture novamente e volte ao micro por mais um minuto. Sove a massa numa pia de mármore untada com amido de milho. Guarde num saco plástico até esfriar. Em seguida, acrescente uma colher de chá de creme de mão à massa e sove até ficar no ponto de modelar as peças.

Limpeza
Você poderá utilizar a borra para lavar galheteiros e vidros de azeite, pois ele retira a oleosidade dos utensílios. O produto pode ser usado também para lavar e clarear pias. Basta esfregar um pouco do pó no local desejado e depois repassar com água.


Fonte: site Akatu

10 de dezembro de 2010

Calendário OSS 2011


Inscrições abertas para o calendário virtual da oss.


Serão escolhidas as 12 melhores fotos enviadas até o dia 23 de dezembro de 2010.

Cada mês o calendário estará disponível em nosso site e em nosso blog para que você possa utilizá-lo onde desejar (plano de fundo, blog, orkut, email etc).

Aceitaremos somente fotos de sua autoria e relacionadas ao meio ambiente (animais, natureza, plantas etc).


Participem!!!!!!!!


Corram antes que o tempo se esgote!


Tenham um feliz natal e um próspero 2011!


OBS.: nos envie a imagem através do comentário ou pelo nosso email : oss@ossamigosdoplaneta.com.br

Conferência do clima pode criar ações contra desmatamento e degradação ambiental, acredita Tripoli

Brasília (1.º de dezembro de 2010) – Presente à Conferência das Nações Unidas sobre mudança climática, o vice-líder do PSDB na Câmara, deputado Ricardo Tripoli (SP), afirmou nesta quarta-feira que a criação de instrumentos para promover a redução de emissões por desmatamento e degradação (conhecidos pela sigla REDD) tem boas chances de ser um dos resultados práticos do encontro em Cancún, no México.
Durante reunião com membros da Fundação Amazonas Sustentável (FAS), o deputado tratou sobre o assunto e destacou que, se aprovados, instrumentos de REDD poderiam canalizar investimentos de um fundo específico financiado por governos e pela iniciativa privada para reduzir as emissões de CO2.

Tripoli também comentou a repercussão da conferência na mídia mexicana. O parlamentar paulista declarou que os principais jornais argumentam que a crise econômica na Europa e a perda da maioria de Obama no Congresso dos Estados Unidos podem refletir negativamente nas negociações da COP16.

Ao final do dia, Tripoli participou de exposição promovida pela delegação chinesa sobre as ações de combate ao aquecimento global. A 16ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas começou na segunda-feira, 29 de novembro, e vai até o dia 10 de dezembro.

Fonte: ricardotripoli.com.br

ORANGOTANGOS NA INDONÉSIA e a Poluição ambiental...




Até quando vamos "olhar" por eles? Nós humanos invadimos e exploramos tudo. Jamais vou compreender a crueldade e egoísmo humano. Nós deveríamos cuidar dos animais... e, que fazemos? nada... fingir que não existe violência... QUANDO AS PESSOAS IRÃO DESPERTAR PARA A NOVA ERA???? CADA UM DE NÓS É RESPONSÁVEL POR ZELAR PELO PLANETA TERRA E SEUS SERES!! TODOS! NÓS PODEMOS MUDAR ESTE MUNDO... MAS, PRA ISTO TEM QUE DEIXAR O AMOR FALAR PRIMEIRO EM CADA UM... QUESTIONAR O QUE COMEMOS, O QUE USAMOS, DE ONDE VÊM E QUANTOS MORREM POR, QUANTOS MATAMOS, QUANTOS EXPLORAMOS...
Violência nas florestas
Orangotangos estão sendo violentamente espancados e aprisionados por moradores de vilas na Indonésia

Por Lobo Pasolini (da Redação)

Com seus braços desalentadamente em volta de sua mãe, só resta ao bebê orangotango esse contato como consolo depois de ter sido amarrado em uma jaula.

Os dois foram capturados depois de entrarem em uma vila em Sungai Pinyuh na Indonésia, durante uma busca desesperada por comida.

Eles foram espancados tão violentamente pelos moradores que um dos primatas morreu antes de serem encarcerados sem comida ou água, segundo informou o Daily Mail.

As florestas tropicais cobrem cerca de 60 por cento da Indonésia, mas os orangotangos – palavra que significa ‘homem da floresta’ – têm tido seu habitat eliminado em um ritmo alarmante, para abrir espaço para as plantações de óleo de palmeira.

Muitos orangotangos são mortos por fazendeiros na Indonésia e Bornéu para impedir que eles comam suas colheitas a medida que sua comida natural desaparece, condenando a morte órfãos desprotegidos que ficam para trás.

A Indonésia é um dos maiores emissores de carbono no mundo, gás que causa aquecimento global. As florestas tropicais têm uma função importante por absorverem carbono e regularem o clima. Novos dados revelam que cerca de 10 por cento dos gases que causam o efeito estufa e produzidos pela humanidade vêm da derrubada e queimada de florestas.

Milhões de hectares são cortados todos os anos na Ásia, África e América do Sul.

Um esquema apoiado pela ONU chamado REDD, para reduzir emissões causadas pelo desmatamento e degradação, foi lançado com o objetivo de ajudar os países mais pobres a preservar suas florestas.
O programa é um dos pontos de debate das negociações sobre mudança climática que acontece em Cancun no México, e o REDD poderia se tornar uma parte central de um novo acordo climático global a partir de 2013.

Sob o esquema, um valor poderia ser posto em cada tonelada de carbono que as florestas tropicais absorvem. Isso poderia gerar um mercado global de créditos de carbono no valor de $30 bilhões por ano. Esses créditos poderiam ser usados para recompensar governos e comunidades locais a preservar suas florestas e competir contra os interesses das indústrias do óleo de palmeira e empresas de papel e polpa.

Governos, empresas poluidoras e investidores comprariam créditos REDD de outros projetos que preservam e protegem grandes áreas de floresta tropical.

Em retorno, o crédito seria usado para compensar uma porção das emissões dos gases que causam efeito estufa emitidos por países ricos.

O dinheiro da venda seria então direcionado para governos em países REDD, investidores do projeto e comunidades para programas de sustento.

REDD também reconheceria medidas para fortalecer toques de carbono em uma floresta, inclusive o replantio de áreas derrubadas, manejo sustentável e esforços de conservação. As nações concordam em avaliar um sistema nacional de contabilidade de carbono sob o protocolo de Kyoto.

Nota da Redação: não se sabe o que aconteceu com os dois orangotangos na foto, mas o jornal está investigando para saber se eles foram resgatados.




Fonte: Rede Tripoli